segunda-feira, 17 de abril de 2017

Professor atravessa rio a nado há 20 anos para dar aulas - Índia

Por   Paulo Lourenço
15 Abril 2016 às 16:28
Abdul Mallik começou a dar aulas em 1992

Foto: YouTube

Professor atravessa rio a nado há 20 anos para dar aulas

Um homem de 40 anos, professor, atravessa diariamente a nado um rio na Índia para poder dar aulas numa localidade vizinha, mas mal servida de transportes. O ritual repete-se há 20 anos.

Abdul Mallik começou a dar aulas em 1992 em Malappuram, no estado de Kerala, no sul da Índia. A escola em que foi colocado ficava numa localidade a 12 quilómetros, separada por um rio. No início da carreira, o professor primário recorria ao serviço de autocarros, mas este revelou-se sempre pouco eficaz.

Abdul tinha de se levantar de madrugada, apanhar vários autocarros até chegar à escola. O percurso demorava em média três horas e, segundo relata, muitas vezes não conseguia entrar nos transportes por estarem cheios ou por serem suprimidos.

Fez contas à vida e concluiu que de sua casa ao rio demorava dez minutos a pé. Depois, era atravessar o rio e mais um quilómetro a pé a andar até à sua escola. E acabou mesmo por colocar este plano em prática.


Com o auxílio de uma câmara de ar de um pneu de automóvel velho, a lancheira com o almoço e um saco com roupa para se trocar após a travessia do rio, por sinal bem poluído, Abdul Mallik começou esta rotina diária há 20 anos. Por dedicação aos seus alunos.

Em entrevista a uma televisão local, divulgada nas redes sociais esta sexta-feira, explica que a sua decisão de atravessar diariamente o rio a nado não foi tomada por uma questão de poupança, mas sim pelo facto de a Índia ser um país com graves problemas de abandono escolar. Abdul conta que com o seu exemplo "quer dar mais motivação" aos alunos da AMLP School para prosseguirem os seus estudos.

Fontes:
Jornal de Notícias (JN)

domingo, 16 de abril de 2017

Brasileiros têm de entender que estudar não é chato; chato é ser ignorante

Por :   Pedro Bandeira

A história da educação no Brasil é um acúmulo de omissões e até mesmo de ações propositais que resultaram numa situação de extrema desigualdade social, com um analfabetismo ou um analfabetismo funcional endêmicos, um vergonhoso estado geral de ignorância e de desprezo pelo conhecimento.

Para quem analisar nossa história, fica claro que a proibição do voto aos analfabetos sempre foi intencional, pois o governante somente tinha de prestar satisfações a uma minoria privilegiada, da qual esse mesmo governante provinha. Como a maioria era analfabeta, e não tinha voz nem voto, o governante só poderia ser alijado do poder pela ínfima minoria para quem governava, e podia desprezar solenemente as necessidades da imensa maioria dos brasileiros, aumentando assim, ano a ano, século a século, o abismo social que nos define.


A exclusão brasileira foi criada propositalmente pela reserva do acesso à educação somente a uma parcela dos brasileiros, porque só há uma riqueza a distribuir, e essa riqueza é o acesso a uma educação de qualidade.

Felizmente, depois de três séculos de domínio e de espoliação colonial, mais quase outros dois séculos de manutenção do mesmo estado de exclusão, primeiro imperial, depois de republiquetas e/ou de ditaduras em que a reserva da educação para poucos continuava a ser usada com fator de “proteção” da elite, o Brasil vem tentando construir um estado democrático há cerca de trinta anos.

Pela primeira vez em nossa história, o voto foi estendido a todos os brasileiros, e o direito à escolarização tornou-se universal, com a oferta de vagas no ensino fundamental a todas as nossas crianças. Agora, em pleno século 21, consolidar essa democracia afinal conquistada é um trabalho hercúleo, uma obrigação de todos os brasileiros. Sabemos que, mais que nunca, o passaporte para um futuro feliz e realizado é o acesso a uma educação de qualidade.

Agora, finalmente, conseguimos oferecer vagas na escola pública para cada criança, mas essa cultura do atraso faz com que os despossuídos encarem a frequência escolar não como um direito libertador, mas como uma obrigação. Tantos séculos de atraso acabaram por fazer com que a maioria de nós, os despossuídos da história, sequer tenhamos ganas de reivindicar nosso direito à educação.

Muitas famílias enviam seus filhos à escola de má vontade, alguns somente para cumprir as exigências das bolsas-família, e as próprias crianças festejam quando algum professor falta à aula e elas podem ficar brincando à vontade no recreio. Séculos de exclusão não criaram um anseio por este direito por parte dos próprios excluídos!

A maioria dos pais dessas crianças está disposta a fazer sacrifícios para comprar um tênis de grife para seu filho, mas protesta quando tem de gastar qualquer quantia para comprar-lhe um livrinho sequer. Isso significa que a família brasileira acha mais importante investir no pé do que na cabeça do seu próprio filho…

Como reverter esse quadro? Como incutir na consciência das famílias que a felicidade e a riqueza só podem ser conquistadas pelo conhecimento, pelo acesso à ciência, à tecnologia? Como poderemos obrigar o brasileiro a ser feliz?

Acredito que obrigar é impossível. Enquanto tentarmos enfiar o conhecimento goela abaixo de nossas crianças como um purgante, utilizando as punições, as suspensões e as reprovações como instrumentos de persuasão, só teremos fracassos pela frente.

Nossa escola tem de ser fascinante, atraente, cheirosa, utilizando como fator de atração a literatura infantil e juvenil hoje produzida por centenas de ótimos autores, para que os sonhos e a alegria desses livros possam fazer com que os alunos anseiem por estar na escola, não comemorem os feriados. Não basta que tenhamos criado vagas para todo mundo. É preciso que a porta da sala de aula seja o pórtico da felicidade.


Os brasileiros têm de compreender que estudar não é chato; chato é ser burro!

Fontes:

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Exercícios OBRIGATÓRIOS - Provas Simuladas online

Boa tarde, turma!!!

Está na hora de começarmos a avaliar o desempenho da turma e verificar o nível da aprendizagem até o momento. Para tanto, vocês deverão acessar, na página principal desse webquest, o link: PROVAS SIMULADAS e fazer as provas simuladas de:
  1. PROCESSO DE HABILITAÇÃO;
  2. INFRAÇÕES e PENALIDADES;
  3. SINALIZAÇÃO de TRÂNSITO;
  4. NORMAS de CIRCULAÇÃO.
  5. DIREÇÃO DEFENSIVA
Para facilitar, estou disponibilizando abaixo, os links direto para o exercício.





NÃO ESQUEÇAM, após o término de cada prova simulada, vocês irão marcar o resultado, copiar e colar nos seus blogs ou como comentário na página principal desse webquest, nessa postagem.

Abraço a todos e boas provas.

Fontes:
Legtrânsito - Ronaldo Cardoso
Autoescola online
Profº Ronaldo Cardoso

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Pesquisa para os alunos e futuros novos condutores



Olá pessoal,

para o melhor entendimento de todos que estão participando de nossa aula e webquest, precisamos que você responda ao questionário disponível no link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSczMBmPfnKRuwKBXbm9hmPUSuMEyvulflOpOSUu8mlxK7dPgA/viewform?usp=sf_link


Qualquer dúvida, entre em contato pelo endereço de e-mail:

cfctransitolivre.al@gmail.com